É um dos tipos mais comuns de alergia cutânea caracterizada por eczema atópico. É uma doença genética, crônica e que apresenta pele seca, erupções que coçam e crostas. Seu surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. Não é uma doença contagiosa. Podem-se tocar as lesões à vontade que não há nenhum risco de transmissão. A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica, porém, com manifestação clínica variável. Alguns fatores de risco para o desenvolvimento de dermatite atópica podem incluir: alergia a pólen, a mofo, a ácaros ou a animais; contato com materiais ásperos; exposição a irritantes ambientais, fragrâncias ou corantes adicionados a loções ou sabonetes, detergentes e produtos de limpeza em geral; roupas de lã e de tecido sintético; baixa umidade do ar, frio intenso, calor e transpiração; infecções; estresse emocional e certos alimentos.

Fonte : Sociedade Brasileira de Dermatologia

O tratamento se faz com medidas gerais de hidratação da pele – evitar banhos muito quentes e demorados, evitar uso de buchas, usar sabonetes mais nas áreas íntimas, axilas e pés, aplicar hidratante logo após o banho. Nas épocas de crise aguda, normalmente se usam corticosteróides e imunomoduladores tópicos, sistemicamente anti – histamínicos, algumas vezes antibióticos e, em casos mais graves, medicações que atuam de maneira mais específica no sistema imunológico.

Algumas terapias de consultório, como a fototerapia e LED terapia ( luz azul e vermelha – multiwaves ), são adjuvantes interessantes no tratamento.